sábado, 18 de dezembro de 2010

Em breve...

O assunto da música ao vivo em Juiz de Fora está rendendo muito! Legal!

Não sei se é o melhor caminho, mas continuarei nessa linha, e tão logo conclua a edição de alguns e-mails em que o debate também flui, postá-los-ei (essa foi o Microsoft Word que me ensinou) aqui.

O último texto (Ê, Jotaéfi... (II)) não é continuação do primeiro (http://zicamu.blogspot.com/2009_07_01_archive.html), mas um caminho diferente, já que no primeiro não cito ninguém. Senti a necessidade de ser mais explícito, pois passamos por coisas que as pessoas nem imaginam.

Lembrando que a luta é por respeito e não só por dinheiro.

Abraços

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ê, Jotaéfi... (II)

O primeiro texto publicado neste blog está sendo bastante discutido, via blog e via e-mail ou mensagens particulares em sites de relacionamento.

Resolvi ser mais explícito (ou jogar m... no ventilador) e contar um exemplo. Tal fato foi a gota d’água para mim.

Depois de várias promessas de reserva de datas, o dono do Muzik me procurou, pois precisava tapar um buraco. Sempre adorei o Muzik e tocar lá foi sempre muito bom. Aceitei e enviei um esboço de release para passar algumas informações sobre o (na época) atual trabalho. Para minha surpresa, o tal esboço não serviu de base para o responsável pelo marketing da casa, mas sim foi usado quase na íntegra, com um ponto final no meio do texto. Pô, é difícil falar do próprio trabalho, ainda mais de repente, em cima da hora... quando li a divulgação no site achei horrível o que escrevi... mas muitas casas fazem isso.
Pois bem, chamei os músicos que me acompanhavam e juntos fizemos todo o movimento: Pegamos uma parte do equipamento aqui, outra ali, carregamos tudo, montamos, passamos o som, fomos para casa tomar banho e voltamos, ansiosos.
Fomos bem recebidos pelo gerente de então, mas a garçonete que estava sentada no salão parecia estar com raiva de quem quer que fosse tocar no dia. Não havia música ambiente e ela alegou estar trancado o equipamento de som mecânico (sendo que ela se declarou “DJéia”, além de garçonete)... acho que com um pouco de boa vontade isso seria resolvido. Algumas pessoas foram chegando e ela pediu para começarmos logo “pra poder acabar cedo” (?!?).
Tocávamos para meia dúzia de gatos pingados, que estavam gostando muito do show e reclamando muito do serviço e do tratamento ao cliente; era ainda muito cedo quando a dita voltou a me importunar pedindo para terminar a apresentação. Uma amiga só conseguiu entrar na casa porque era namorada de um dos músicos, mas outros conhecidos nossos tentaram entrar por volta das 23:30hs (!!!) e não conseguiram, ficamos sabendo depois.
De repente, assim que anunciamos o (forçado) fim do show, as luzes da casa se acenderam, não havia (como mencionado) som ambiente... só faltando a megera botar todos pra fora à força! E veio então nosso banquete: uma porção de quibes (muito bons, por sinal), com um implícito “comam e se mandem!”.
Resultado: pessoas indignadas dizendo que não voltariam mais, um cachê (ahahah...) que só deu pra abastecer o carro do percussionista e uma profunda decepção, sem contar o cansaço e a fome.

Observem que NÃO É um caso isolado, há diversos parecidos que ocorreram comigo e com muitos colegas. Quem quiser pode contar algum aqui.

Saliento que acontecem coisas assim em outras cidades, mas na modesta opinião de quem viajou um pouco, JF é a campeã.

Um abraço aos donos do Muzik que, por não estarem presentes na ocasião, não devem saber da missa a metade. Até tentei marcar uma reunião com o Maurício, onde levaria uma revista com uma matéria que tratava de um assunto parecido, com o título “Até o último cliente?”, mas não rolou.

Abraços