Só me resta cantar
Como daquela vez
Meu lamento se fez
Uma bela canção
Quem ouvir vai chorar
Um amor acabou
Outro amor não vingou
O que será de mim?
Minha esperança é você
E o que há entre nós
Quando estamos a sós
Meu fiel violão
Só mais uma canção
Só mais uma canção
Só mais uma canção
Gabriel Lobo
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Modalismo
Improvisando sobre modos... maiores, menores, menores ainda... alterando os acordes conforme a música se desenrola... acordando enrolado em abraços bons... brincando com sons, suspiros inspirados, improvisos mil... bom dia, Brasil... bom dia, Brasil!!
- Gabriel Lobo
- Gabriel Lobo
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Finalmente
Foi bom a gente se afastar
Doeu demais
Mas foi melhor assim
O amor voltou
E finalmente eu posso ver no seu olhar
Que mágoa já não há mais
E finalmente aquela dor podemos enterrar
Descanse em paz
Gabriel Lobo (letra feita para música de Wagner Luis)
Doeu demais
Mas foi melhor assim
O amor voltou
E finalmente eu posso ver no seu olhar
Que mágoa já não há mais
E finalmente aquela dor podemos enterrar
Descanse em paz
Gabriel Lobo (letra feita para música de Wagner Luis)
Sempre Certo
Deixa acontecer, deixa rolar
Não vale a pena a gente se estressar
Eu disse, deixa acontecer
Deixa que falem ou que discordem de você
É sempre certo o que se faz
Não se incomode se ele pensa que o melhor é sempre mais
Eu disse, deixa acontecer
Deixa que falem ou que discordem de você
Gabriel Lobo (letra feita para música de Wagner Luis)
Não vale a pena a gente se estressar
Eu disse, deixa acontecer
Deixa que falem ou que discordem de você
É sempre certo o que se faz
Não se incomode se ele pensa que o melhor é sempre mais
Eu disse, deixa acontecer
Deixa que falem ou que discordem de você
Gabriel Lobo (letra feita para música de Wagner Luis)
Naquela Época
Naquela época este samba me surgiu
Mostrando assim que a gente deve sempre acreditar
Naquilo que nos dá prazer
Naquilo que nos traz amor
E não importa se isso vai trazer fortuna ou coisa assim
Te ver cantarolar meu samba em Fá maior
É muito mais do que eu podia esperar
Eu pego o violão e toco só pra ver
Você sambando ele pra valer!
Gabriel Lobo (letra feita para música de Wagner Luis)
Mostrando assim que a gente deve sempre acreditar
Naquilo que nos dá prazer
Naquilo que nos traz amor
E não importa se isso vai trazer fortuna ou coisa assim
Te ver cantarolar meu samba em Fá maior
É muito mais do que eu podia esperar
Eu pego o violão e toco só pra ver
Você sambando ele pra valer!
Gabriel Lobo (letra feita para música de Wagner Luis)
Vai Dá!
Vai dar
Eu sei que é panela mas vai ter que dar
Pois toda panela velha um dia há de furar
Quem sabe não é dessa vez
A lei
Não é pra qualquer um
Que pensa que é compositor
Que crê no seu valor
Para arriscar
Quem sabe?
Vai dar
Eu sei que é panela mas vai ter que dar
Pois toda panela velha um dia há de furar
Quem sabe não é dessa vez
Na banca de jornal
Vi a decepção
Mas o que que eu vou fazer?
Não deu
Não deu verba mas deu samba!
Gabriel Lobo (letra feita para música de Wagner Luis)
Eu sei que é panela mas vai ter que dar
Pois toda panela velha um dia há de furar
Quem sabe não é dessa vez
A lei
Não é pra qualquer um
Que pensa que é compositor
Que crê no seu valor
Para arriscar
Quem sabe?
Vai dar
Eu sei que é panela mas vai ter que dar
Pois toda panela velha um dia há de furar
Quem sabe não é dessa vez
Na banca de jornal
Vi a decepção
Mas o que que eu vou fazer?
Não deu
Não deu verba mas deu samba!
Gabriel Lobo (letra feita para música de Wagner Luis)
Julieta
À noite, quando tento adormecer
Meus olhos não conseguem se fechar
Você partiu dizendo que não dava mais
E agora como é que eu vou viver
Não posso esquecer aquele beijo
Também não gosto muito de lembrar
Às vezes é melhor a gente se esquecer
Das coisas boas que ficaram para trás
Gabriel Lobo (letra feita para música de Wagner Luis)
Meus olhos não conseguem se fechar
Você partiu dizendo que não dava mais
E agora como é que eu vou viver
Não posso esquecer aquele beijo
Também não gosto muito de lembrar
Às vezes é melhor a gente se esquecer
Das coisas boas que ficaram para trás
Gabriel Lobo (letra feita para música de Wagner Luis)
Só Isso
O que está faltando pra você?
O que eles te empurram na tv?
Mude o seu canal
Canalize sua vontade em algo de bom, realmente bom
Queira perdoar
Felicidade não está para se comprar
Temos poder, não importa se você acredita
A vontade é poderosa, nossas preces são sempre atendidas
É só isso o meu baião
E não tem mais nada, não
Gabriel Lobo
O que eles te empurram na tv?
Mude o seu canal
Canalize sua vontade em algo de bom, realmente bom
Queira perdoar
Felicidade não está para se comprar
Temos poder, não importa se você acredita
A vontade é poderosa, nossas preces são sempre atendidas
É só isso o meu baião
E não tem mais nada, não
Gabriel Lobo
Lá, lá, lá...
Vou tentar escrever
Não posso me distrair com nada
Diminui a tv
Tenta entender a minha onda
Faz pra mim um café
No refrão vou fazer
Algo tipo lá, lá, lá, lá
Vou mostrar a você
Quero que diga o que você acha
Só tem chá, pode ser
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá...
Gabriel Lobo
Não posso me distrair com nada
Diminui a tv
Tenta entender a minha onda
Faz pra mim um café
No refrão vou fazer
Algo tipo lá, lá, lá, lá
Vou mostrar a você
Quero que diga o que você acha
Só tem chá, pode ser
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá...
Gabriel Lobo
Pense Bem
Temos que saber falar, dialogar
Para o nosso bem
Pense bem
Coisas que falamos podem magoar
Ou ferir alguém
Devemos viver em paz
Tratar todos com carinho
Carinho nunca é demais
Ninguém é feliz sozinho
Gabriel Lobo
Para o nosso bem
Pense bem
Coisas que falamos podem magoar
Ou ferir alguém
Devemos viver em paz
Tratar todos com carinho
Carinho nunca é demais
Ninguém é feliz sozinho
Gabriel Lobo
Coisas Importantes
O mundo nos dá coisas importantes
Perde coisas importantes
E nem se dá conta
O homem toma coisas importantes
Mas tem que repor antes
Que se perca a conta
O fim está chegando, Iaiá
Todos andam protestando, Iaiá
Estão todos se matando, Iaiá
Por um pedaço do céu
Gabriel Lobo
Perde coisas importantes
E nem se dá conta
O homem toma coisas importantes
Mas tem que repor antes
Que se perca a conta
O fim está chegando, Iaiá
Todos andam protestando, Iaiá
Estão todos se matando, Iaiá
Por um pedaço do céu
Gabriel Lobo
Raíz dos Males
Dinheiro pro pão e pro café
Dinheiro pra conseguir mulher
Dinheiro pra comprar deputado
Dinheiro para o super-mercado
Me faz entender
A situação
Por que matar o seu irmão?
Por que andar na contra-mão?
Por que jogar lixo no chão?
Verdadeiros valores estão se perdendo
Dinheiro e poder sempre nos corrompendo
O respeito ao próximo não tá valendo
Tratamos mal o mundo em que vivemos
Chega de dor
Vamos plantar a paz, semear amor
Ver nascer a flor
Gabriel Lobo
Dinheiro pra conseguir mulher
Dinheiro pra comprar deputado
Dinheiro para o super-mercado
Me faz entender
A situação
Por que matar o seu irmão?
Por que andar na contra-mão?
Por que jogar lixo no chão?
Verdadeiros valores estão se perdendo
Dinheiro e poder sempre nos corrompendo
O respeito ao próximo não tá valendo
Tratamos mal o mundo em que vivemos
Chega de dor
Vamos plantar a paz, semear amor
Ver nascer a flor
Gabriel Lobo
Sanguessugas
Quando eu estive por aqui
Ouvi histórias que não pude crer
Certas pessoas estão no poder
Há mais de uma geração
Enriquecimento ilícito
Coisa de político
Que não tem caráter e nem razão
Chega de ilusão
Tome cuidado com esses homens
Sugam sonhos e sangue
Gabriel Lobo
Ouvi histórias que não pude crer
Certas pessoas estão no poder
Há mais de uma geração
Enriquecimento ilícito
Coisa de político
Que não tem caráter e nem razão
Chega de ilusão
Tome cuidado com esses homens
Sugam sonhos e sangue
Gabriel Lobo
Repente do Cãibra
Sou Brasileiro, corro atrás o ano inteiro
Nasci no Rio de Janeiro e me criei em Minas Gerais
No Amazonas toco reggae e bossa nova
Samba, funk na viola ou na guitarra, tanto faz
Chico Buarque, Gil, Caetano, João Gilberto
Me deixaram mais esperto nos artistas nacionais
Thelonious Monk, Charlie Parker, John Coltrane
Chet Baker, Miles Davis me fazem gostar de jazz
Eu sou O Cãibra, a voz do morro, da montanha
Na floresta da castanha
Vou levando um som na manha
Se eu correr ninguém me apanha
E se segura que tem mais
Gabriel Lobo
Nasci no Rio de Janeiro e me criei em Minas Gerais
No Amazonas toco reggae e bossa nova
Samba, funk na viola ou na guitarra, tanto faz
Chico Buarque, Gil, Caetano, João Gilberto
Me deixaram mais esperto nos artistas nacionais
Thelonious Monk, Charlie Parker, John Coltrane
Chet Baker, Miles Davis me fazem gostar de jazz
Eu sou O Cãibra, a voz do morro, da montanha
Na floresta da castanha
Vou levando um som na manha
Se eu correr ninguém me apanha
E se segura que tem mais
Gabriel Lobo
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Ê, Jotaéfi...
Juiz de Fora. Gosto muito daqui! Não tenho vindo muito e isso me dói, porque meu primeiro filho mora nesta cidade e eu acabo ficando muito tempo sem vê-lo. Meu moleque é uma maravilha, um presentão do destino, fruto de um amor que passou.
Bem, mas a idéia é falar um pouco de Juiz de Fora. Como já disse, gosto muito, mas ando evitando, essa é a verdade.
Comecei a aprender música e a tocar em bandas aqui. Passa-se muito perrengue no início, isso todo mundo sabe. Cansei de ouvir familiares me dizendo para fazer uma faculdade (não ligada à música) pra não passar fome. Hum. De repente eu poderia comer o diploma... Mas o fato é que, vencida a primeira etapa, a de conseguir que te deixem tocar, esconder a timidez e definir um rumo de trabalho, etc. a impressão que se tem é de que tudo vai se desenrolar, os trabalhos vão ser mais frequentes e melhor remunerados. Isso realmente aconteceu em todos os lugares em que passei um tempo razoável trabalhando... menos em Juiz de Fora.
Quando voltei de Manaus, após um ano e oito meses de muito trabalho, parecia que tudo ia dar certo. As barreiras iniciais já haviam caído e, apesar de estar fora por tanto tempo, as pessoas já me conheciam e eu tinha credibilidade até com quem não tinha me escutado ainda. Teve matéria publicada em jornal, teve exibição em televisão e o famoso boca-a-boca. Os shows ficavam cheios e as pessoas ficavam surpresas com o meu progresso. A grana era ruim. Os donos de bares faziam uma certa questão de ter um grupo no palco e quanto mais gente pra dividir... Então tive que começar a diminuir o grupo, que hoje, na maioria das apresentações, é um duo. Ah! Aí o dinheiro... não apareceu.
A parada funciona (?) assim: os empresários "deixam" você se apresentar nos bares onde, na imensa e esmagadora maioria, não tem equipamento de som. Nós, os músicos, temos que levar o nosso equipamento e isso não fere o bolso dos empresários, muito menos o transporte que, quase sempre, é feito de táxi. Existe um couvert "artístico" que é inexplicavelmente repartido com os donos das casas. A alimentação, que seria no mínimo uma gentileza mas é obrigação do contratante, muitas vezes é ridícula e a bebida é cobrada, às vezes com desconto. Os músicos não tem garantia nenhuma. Não existe um valor mínimo a receber e isso faz com que, não raro, o transporte engula o cachê.
E como é nos outros lugares? Olhem, comparando tudo que eu citei, em alguns bares o couvert é repartido, mas rola aquele tal mínimo, em outros o cachê é fixo. As casas geralmente tem equipamento. O músico é tratado com dignidade, muito bem alimentado, e pode consumir, sem exagero (às vezes), a bebida que quiser. Tem uma casa em Petrópolis que libera trinta reais por músico de consumo (já toquei muito em JF por menos do que isso), além do mínimo já citado, outras deixam rolar à vontade. Tem lugar no Rio de Janeiro em que até nossos amigos consomem com a gente! Isso é um exemplo extremo, né? Mas acontece. Em Manaus a prefeitura paga novecentos reais para você tocar em praça pública por uma hora e meia, no máximo, e a de Petrópolis paga uns seiscentos e pouco. Em JF talvez eles te dêem uma permissão.
Repito: ADORO Juiz de Fora e sinto falta de tocar aqui, tem muita gente que gosta muito do que faço e eu gosto muito de me apresentar para essas pessoas, mas isso parece que vai demorar a acontecer de novo.
Abraços.
Bem, mas a idéia é falar um pouco de Juiz de Fora. Como já disse, gosto muito, mas ando evitando, essa é a verdade.
Comecei a aprender música e a tocar em bandas aqui. Passa-se muito perrengue no início, isso todo mundo sabe. Cansei de ouvir familiares me dizendo para fazer uma faculdade (não ligada à música) pra não passar fome. Hum. De repente eu poderia comer o diploma... Mas o fato é que, vencida a primeira etapa, a de conseguir que te deixem tocar, esconder a timidez e definir um rumo de trabalho, etc. a impressão que se tem é de que tudo vai se desenrolar, os trabalhos vão ser mais frequentes e melhor remunerados. Isso realmente aconteceu em todos os lugares em que passei um tempo razoável trabalhando... menos em Juiz de Fora.
Quando voltei de Manaus, após um ano e oito meses de muito trabalho, parecia que tudo ia dar certo. As barreiras iniciais já haviam caído e, apesar de estar fora por tanto tempo, as pessoas já me conheciam e eu tinha credibilidade até com quem não tinha me escutado ainda. Teve matéria publicada em jornal, teve exibição em televisão e o famoso boca-a-boca. Os shows ficavam cheios e as pessoas ficavam surpresas com o meu progresso. A grana era ruim. Os donos de bares faziam uma certa questão de ter um grupo no palco e quanto mais gente pra dividir... Então tive que começar a diminuir o grupo, que hoje, na maioria das apresentações, é um duo. Ah! Aí o dinheiro... não apareceu.
A parada funciona (?) assim: os empresários "deixam" você se apresentar nos bares onde, na imensa e esmagadora maioria, não tem equipamento de som. Nós, os músicos, temos que levar o nosso equipamento e isso não fere o bolso dos empresários, muito menos o transporte que, quase sempre, é feito de táxi. Existe um couvert "artístico" que é inexplicavelmente repartido com os donos das casas. A alimentação, que seria no mínimo uma gentileza mas é obrigação do contratante, muitas vezes é ridícula e a bebida é cobrada, às vezes com desconto. Os músicos não tem garantia nenhuma. Não existe um valor mínimo a receber e isso faz com que, não raro, o transporte engula o cachê.
E como é nos outros lugares? Olhem, comparando tudo que eu citei, em alguns bares o couvert é repartido, mas rola aquele tal mínimo, em outros o cachê é fixo. As casas geralmente tem equipamento. O músico é tratado com dignidade, muito bem alimentado, e pode consumir, sem exagero (às vezes), a bebida que quiser. Tem uma casa em Petrópolis que libera trinta reais por músico de consumo (já toquei muito em JF por menos do que isso), além do mínimo já citado, outras deixam rolar à vontade. Tem lugar no Rio de Janeiro em que até nossos amigos consomem com a gente! Isso é um exemplo extremo, né? Mas acontece. Em Manaus a prefeitura paga novecentos reais para você tocar em praça pública por uma hora e meia, no máximo, e a de Petrópolis paga uns seiscentos e pouco. Em JF talvez eles te dêem uma permissão.
Repito: ADORO Juiz de Fora e sinto falta de tocar aqui, tem muita gente que gosta muito do que faço e eu gosto muito de me apresentar para essas pessoas, mas isso parece que vai demorar a acontecer de novo.
Abraços.
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